Quando o sol se põe no recolhimento do crepúsculo calmo, todo o meu ser se prostra diante de Ti, ó Senhor, numa muda adoração e abandono completo.

Depois, tornei-me a Terra inteira e a Terra inteira prostrou-se diante de Ti, implorando a bênção de Tua iluminação, a beatitude de Teu amor. Oh, a Terra ajoelhada que suplica por Ti, que depois se recolhe no silêncio da noite, esperando, com paciência e ansiedade, a iluminação tão desejada!

Se há doçura em ser Teu divino amor trabalhando no mundo, há doçura igualmente grande em ser a infinita aspiração que se eleva para esse infinito amor.

E poder mudar assim, ser sucessivamente, quase simultaneamente, o que recebe e o que dá, o que transfigura e o que é transfigurado, identificar-se com a obscuridade dolorosa e também com o esplendor todo-poderoso, e nessa dupla identificação descobrir o segredo de Tua unidade soberana, não é isso uma maneira de expressar, de cumprir Tua vontade suprema?
(Mirra Alfassa – A Mãe – Preces e Meditações)

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