Beethoven: Sonata ao Luar

Acreditamos no universo de infinitas possibilidades e nele passamos a nos apoiar – pois sentir a liberdade da escolha nos faz, de certa forma, arriscar sem a responsabilidade de acertar – porque teremos sempre outro caminho a trilhar.

Mas o crescimento te mostra outra versão, que não é mais este da dispersão. Vemos o caminho afunilar quando coesos começamos a ficar. O leque de possibilidades se restringe e as interações se tornam mais raras e também mais exigentes. Talvez muitos de nós optemos por não seguir o que manda o coração por saber, no íntimo, que o caminho afunilará para nos fazer crescer.

Aqui na dualidade é intenso sempre – nesse movimento pendular estamos lá ou cá, e dificilmente serenos no centro de equilíbrio, que verticaliza o caminhar. No prisma horizontal que oferece brilhos para nos encantar, mal sabemos nossa liberdade usar, e esquecidos de nós, cada vez queremos mais experiências vivenciar.

Equilíbrio é caminho reto, conciso, de autoresponsabilidade que impossibilita retornar. Necessita de maturidade que se conquista pela força da vontade em, a cada instante, superar a latência do que temporariamente está para emergir o que em nós sempre estará.

Integridade é via de mão única, sem retornos – por isso pede firme decisão. A sinalização mostra-se desde dentro, não por placas que nos orientarão. Andar por ela é caminho fino, sem atalhos para dispersão. É escolha de cada um percorre-la, ou permanecer nas possibilidades infinitas que aprisionam no vício dos sentidos físicos que agitam o coração.

Uma mente simples e um coração puro é a única via para a libertação.

Por: Shely Pazzini
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