Os corpos pedem simplificação, rumo à sua essencialização, após séculos de excessos complexos que foram esses períodos de “experienciação”. Menos comida, menos demanda, menos pensamento, menos envolvimento, menos movimento. Otimizar a vida no preciso – justo e necessário – sem barulho, seguindo sem alarde o trabalho que é a vida em si, manifestada em cada átomo.

Porque pensamos que tanto é necessário, quando tudo temos? Num sistema natural perfeito, praticamente autônomo, que requer apenas presença para usufruir e respirar suave, em meio a qualquer condição, sem que nos abale.

Mas como ser simples num mundo estimulante que mostra possibilidades por todos os lados, dando a sensação de que estamos perdendo a vida se não aproveitarmos?

Uma vida serena é fruto de um centro claro e pacífico, consciente e conciso, conseguido com acesso ao propósito maior – sendo ele sempre o caminho. A dúvida surge ao nos afastar disso – passamos a andar para lá e para cá perdidos e, desnorteados, perdemos também o sentido intuitivo, simples e sempre assertivo.

Rumar à simplicidade é imperativo. O intelectualismo tornou-se um vício, mas o corpo intuitivo pede passagem para levar-nos ao essencial e ao Divino, na Verdade da Creação, que É sempre a direção.

A impermanência das formas mostra que nelas não devemos nos ater, mas buscar estar sempre na imanência do ser, que jamais deixa de ser.

“O que é você despido, sem desejos, nem entregue aos sentidos?

O que é você nesse respiro tranquilo… relaxado e fluído…

Na ausência da interpretação,

Sendo em si,

O autor e o portador daquilo que

Verdadeiramente faz sentido?”

Por: Shely Pazzini
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