Jules-Massenet-Meditation-from-Thais-for-Violin-and-Piano

Que fazer quando tudo, de repente, fica sem sentido, quando perdemos as forças e a coragem para ir em frente? Que fazer quando a motivação se esvai e um imenso vazio no peito nos convida à lassidão? Parece que não podemos fazer mais nada por nós mesmos: estamos na iminência da travessia de um deserto de ideias e de realizações.

Um mistério insondável, pois a subida da montanha descortinava um cenário promissor e, subitamente, pegamos um atalho que nos afasta radicalmente do nosso real propósito. A visão fica turva e as belas paisagens esvaem-se. A mente já não consegue mais perceber o que a alma quer transmitir e, assim, ficamos órfãos de sabedoria.

Essa é uma narrativa de muitas pessoas, a qual retrata o que todos nós passamos, em graus diferenciados, um estado mental e emocional agravado por um cenário externo caótico e carente de dignidade. A busca de soluções fora de nós mesmos alimenta um ciclo que leva para o fundo do poço, pois o vazio no peito só pode ser preenchido pelas forças da Luz, e a ela devemos fazer nosso apelo.

Entretanto, tudo pode ser curado e redimido, se estivermos abertos à transformação e dispostos a aprender com as provas. A chave principal está na fé de que um poder superior, dentro e fora de nós, existe e está disponível para nos colocar de volta no caminho da bem aventurança. Podemos nos voltar sempre para essa fonte e apelar para que sejamos limpos de tudo aquilo que impede a manifestação do Amor e da Verdade imanentes ao ser.

É a fé que traz o sentimento que fazemos parte de uma vida una e que tudo é regulado por uma Inteligência Maior que tudo sabe sobre nós e que é puro amor. A fé traz de volta o ânimo pelo nosso aperfeiçoamento e ativa as forças do bem. Quaisquer que sejam as provas, o apelo ao Poder Superior vai gradativamente trazendo as condições para superarmos os desafios com sabedoria e resignação.

Nas situações mais críticas, quando parece que o fruto apodreceu, sempre devemos levar em conta que mesmo no fruto que amadurece e cai, nele contém a semente da nova vida. É a fé e o apelo ao Eu Superior que farão com que as cascas das sementes do bem que carregamos dentro de nós sejam rompidas e promovam a cura, a elevação e a renovação da nossa consciência.

Assim, elevemos nossos pensamentos ao Alto e oremos para que o Jardineiro extirpe do solo as ervas daninhas que impedem a nossa evolução. Que possamos contribuir para a sublimação da vida e, também, que não percamos a força e a coragem para vencermos a nós mesmos. Que assim seja!

Pai, faze-me o que for preciso e conduz-me à verdade de meu ser; dá-me isto que na Tua sabedoria suprema Tu vês como a coisa que me falta”
(A Mãe)

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Sabiah – Conselheiro Voluntário