Clarinete em A maior – Mozart

Bastaria o silêncio e nada mais para escutar o sussurro da outra dimensão do nosso ser indicando o caminho a seguir. Esse som, essa voz interior carregada de beleza e harmonia a tudo transforma, e rompe os véus da ilusão de que precisamos de algo além de nós mesmos para ser feliz e alcançar a paz.

Os desejos mentais são insaciáveis: assim que realizados, aumentam a sede. Um ciclo de satisfação efêmera, que não preenche o vazio no peito, já que são desalinhados do verdadeiro propósito da alma.

Vivemos cercados de abundância espiritual, mas parece que seremos como peixes a morrer de sede no oceano. Tudo que nos chega na quietude são como dádivas do mundo interior: vêm na justa medida e no momento certo para evoluirmos, para darmos um salto de consciência, morrendo para os velhos costumes e conceitos. É preciso renascer a cada dia.

A liberdade está disponível, mas não é gratuita. É preciso fazer força, ter coragem e perseverar pela nossa própria transformação. Esse sim que vem da aceitação, destrói as resistências internas e passamos a viver de forma grata, desapegada e disponível, assim como uma árvore frondosa que abriga e nutre.

A Luz pulsa no nosso interior e aguarda com paciência que a mente se alinhe a Ela. Basta um simples Sim para que esse infinito Amor rompa o muro que construímos para nos proteger de nós mesmos e para sermos aceitos na tribo. Esse “aceite” incondicional é a transposição das barreiras e o ponto de ruptura para a verdadeira cura do ser humano.

“A necessidade é a bússola dos fortes. Nunca, nunca deixe de dizer: sim, aceito prosseguir; sim, vou sem condições; sim, farei o que não posso; sim, ao medo não me entrego; sim, aos limites não me rendo; sim, Senhor, farei tudo por vós”
 (José Trigueirinho)

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