Moonlight-sonata.-Bethoven

Um jardim florido com diversos tons encantam os olhos e preenchem de esperança o coração. Mas poucos consideram o processo belo que ocorre debaixo da terra, para permitir a explosão de vida que vemos na superfície a partir da visão.

Longe dos nossos olhos o milagre do desenvolvimento ocorre em silêncio, tecendo interações invisíveis, colaborando e recebendo.

Numa troca viva de elementos, tudo inicia no escurinho do solo que alimenta. No imperceptível, a vida emerge, mostra sua força para que nela a gente se espelhe e também aterre.

Sementes, bulbos, tubérculos, raízes. Expressões do que se desenvolve nas profundezas antes dos brotos emergirem, antes das belezas encantadoras florescerem.

O florescimento humano é nosso destino, mas ignorando o básico início, dando importância apenas ao que é visto, ficaremos a mercê do subdesenvolvido.

Capazes somos de lançar nossos brotos, bem assentados no solo nutridor silencioso, neste recolher para nascer com condições de bem viver. Nessa rede que tecemos antes de sermos vistos estão as relações que nos fazem crescer. Aqui na superfície, elas são a extensão do quanto nos dedicamos a essa fase inicial da nossa expressão acontecer.

O recolhimento silencioso nos leva a colher o que é preciso para Ser. Nesse escurinho que nutre, temos a base para o nosso florescer.

Por: Shely Pazzini

Complemente a leitura do tema no artigo “Sementes”. Acesse aqui.

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