O outro não é o outro, é a extensão da nossa consciência em construção, colapsando o que é preciso em cada situação.
Se assumimos a divindade que habita em nós, então vemos em todos os seres também essa mesma Divindade. Se nos vemos impuros e maus, colapsamos as mesmas características naqueles que pertencem a essa nossa construção. Nada é sobre o outro. Tudo é sobre nós.
Por isso cada um vê o mundo de uma forma tão diferente do outro – enxergamos nossas próprias projeções em cada um que encontramos. Se um grupo de pessoas for descrever uma pessoa específica, cada uma delas trará uma descrição diferente de acordo com o que colapsa na presença dela.
Cada um traz para nós exatamente o que é preciso para o nosso próprio adiantamento.
Assim como um fruto pode ser amargo, doce e azedo, dependendo da condição e de sua maturação, assim também somos nós – um leque de características que se expressam de acordo com o que é necessário em cada momento, para que cada um de nós possa se construir a partir da diversidade que estamos expostos aqui.
Uma mente simples acessa campos simples. Uma mente complexa, repleta de formas-pensamento na interpretação do mundo acessa campos confusos e complexos para permanecer nutrindo suas próprias invenções interpretativas.
Nem bom nem ruim. Reconhecendo mecanismos, automaticamente o trabalho desnecessário cessa. Mas é preciso querer identificar o que faz de nós o que somos, e a maneira como vemos e nos relacionamos com o mundo.
Sem abertura para perceber o que vem antes do nosso olhar, nada em nós mudará. Por isso, sem reflexão, recolhimento e silêncio é impossível acessar o que não é automaticamente reproduzido pelo nosso sistema interno de crenças.
O mundo é o nosso reflexo! Somente com esta frase já deveríamos acordar o suficiente para recontextualizar tudo o que em desordem está, a partir de dentro, assumindo nossa responsabilidade pela realidade que vivemos.
Não existe o outro. Tudo é sobre nós, ao mesmo tempo em que Somos um único som da manifestação, plasmados ilusoriamente separados, para nossa individual e coletiva evolução.
“Somente quando você puder se entender como a Consciência que tudo permeia, você poderá compreender que todo o Universo é uma emanação de sua mente. Tudo o que você vê sai de você.” (Robert Adams)
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