Tristesse – Chopin

Em meio a desconstrução do conhecido, do desmoronamento pela falta de princípios, algo muito grandioso está se desenrolando, bem diante nossos olhos, enquanto tentamos desesperados manter a rotina enlouquecida, as frases repetidas e as desculpas esfarrapadas, um plano maior está sendo executado. Em meio a personagens fictícios, futilidades e inversão de valores, um ciclo, dentro de outros menores está finalizando, mesmo com desejos egoicos e quereres desnecessários, estamos indo para um momento mais consciente e ampliado.

Entender que todo processo inicia, se desdobra, chega ao ápice e declina é essencial para fluir nos ciclos que a eternidade oferece e permite que a energia seja utilizada de forma adequada, sem gastos demasiados nem esforços desnecessários. Possibilita que cada fase seja vivida por inteiro e usufruída em seu potencial, sem apegos, seguindo sem paradas, deixando espaço livre para renovadas energias chegarem, num movimento contínuo, sem normoses ou procrastinações, mantendo viva a ordem cíclica que pede passagem, ininterruptamente.

Ápices são o ponto alto dos processos, que acontecem pouco a pouco, cada um a seu tempo. Enquanto parte da humanidade vive em desconexão com os seus próprios ciclos, enxergando recortes de movimentos amplos, mais uma vez somos chamados ao caminho do meio, ao olhar atento, para compreender com a luz do discernimento o que cada instante promove.

Estes movimentos estão se desenrolando e aqueles que se propuseram a acompanhar o processo rompendo com os excessos e silenciando o barulho do mundo podem sentir com mais clareza a oportunidade que estamos tendo nestes momentos únicos aqui na Terra. Viemos para esta escola material para passar de fase após os aprendizados individuais e coletivos, por isso tantos já não se veem mais reproduzindo o que era vivido antes, ao mesmo tempo que muitos permanecem nos mesmos estágios já conhecidos, respeitando o livre arbítrio: a cada pássaro o seu voo, cada qual no seu tempo.

Mesmo que não compreendamos racionalmente o que está acontecendo, refletir sobre a caminhada, reavaliar nossas escolhas, observar quem éramos e quem somos agora, a partir dos interesses, pensamentos e ações, dizem mais sobre nosso estágio evolutivo do que podemos imaginar. Por vezes observar o que vem nos motivando a fazer o que estamos fazendo revela entrelinhas que não havíamos enxergado antes.

Estamos vivendo os tempos mais incríveis dentro das encarnações que já tivemos, participando de um dos eventos mais grandiosos do Cosmos – a elevação da consciência. Nada mais faz sentido e ao mesmo tempo tudo foi válido e merecido, a ponto de chegarmos até aqui para presenciar tudo isso. Todos passando pelo maior processo de adaptação dentro de um corpo físico, numa mudança eletromagnética que jamais imaginaríamos vivenciar enquanto encarnados, percebendo o quanto somos amados e importantes para que tudo isso venha se desenrolando, pois em breve entenderemos sobre o que é estar integrado ao Todo, inteiros e unificados numa só Verdade, nessa jornada transacional que está a ponto de finalizar e reiniciar num novo patamar, onde todo sentir abstrato do esvaziamento linear presente nos últimos anos se farão compreensíveis e ainda mais belos.

Estamos quase no final dessa trajetória inusitada, sendo a eternidade em plena evolução, acontecendo aqui e agora.

Se algo mudar, mude junto.
Aproveite e faça suas reformas internas com o impulso do recomeço do mundo.
Acolha, se recolha. Observa e flua.
Na correnteza da vida, nada nos segura.
Segue firme e confiante, nessa grande e incrível aventura!

O texto foi extraído do livro “Entre Dimensões – A Vida Requer Atualizações”; capítulo “A Grande Bifurcação”, página 14. Autoria: Shely Pazzini.

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