Clair de Lune: Claude Debussy

Arruma tua casa! Limpa as gavetas das memórias. Separa para doar o que sem uso está e que pode a outros beneficiar. Faz um segundo olhar ao que ficou entulhado trazendo dignidade a todos os elementos que de sua vida fazem parte.

Limpa a poeira dos tempos! Passa um pano bem úmido e tenha cautela para que ela não te contamine, deixando tudo ainda mais turvo. Capriche naqueles cantinhos escondidos onde tanto ficou esquecido. Pode ser que ali ache algo que faça sentido e sane aquela dúvida que há tempos tem tido. 

Olha para as paredes e observa suas cores e o que pendurado nelas acabou emoldurado. Não teriam que, talvez, serem atualizados?

Limpa tua casa!

Faz dela refúgio gostoso que acolhe, de organização e ordem, para lembrar que elas existem mesmo que o mundo lá fora desabe. Faz dela um local vivo e nobre, cheio de alegria e esperança que eleva também outras casas onde ela falta.

Deixa a paz ser parte! Com palavras dóceis e sons suaves que emanam harmonia em uma fina sintonia.

Limpa tua casa!

Não entre de sapatos sujos que maculem o teu capricho em deixá-la em ordem, nem receba qualquer coisa para tomar espaço e desequilibrar a energia do teu trabalho dedicado.

A casa é tua consciência! E aqui na matéria a casa material te representa. Que a tua condição interna purificada esteja para que a tua expressão no mundo também pura seja. A paz que você busca não baterá na tua porta; ela será acessada depois que fizer a necessária limpeza para que ela emerja e conviva em ti, em tua eterna morada.

(Parte do trecho transcrito do poema da própria autora: “Limpa Tua Casa”)

Por: Shely Pazzini
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