Caridade em Ação
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Vem de eras a constatação de que a fraternidade e a cooperação são alavancas para que a humanidade sobreviva à individualidade e ao egoísmo que tantos males trazem à nossa sociedade. De fato deveríamos decidir se contiuaremos nas trevas do egoísmo destrutivo ou vamos seguir as pegadas dos grandes seres da humanidade que se notabilizaram pela generosidade.

“Uma breve história atribuída à antropóloga americana Margaret Mead (1901-1978), extraída de uma tradução livre do livro “The Best Care Possible”, do médico Ira Byock, narra o que ela considerava ser o primeiro sinal de civilização numa cultura, em resposta à indagação de um aluno.

O aluno esperava que Mead falasse de anzóis, panelas de barro ou pedras de amolar. Mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga era um fémur partido e cicatrizado. Ela explicou que no reino animal, se partires a perna, morres. Não podes fugir do perigo, ir até ao rio para beber água ou caçar. Serás presa fácil para os predadores. Nenhum animal sobrevive a uma perna partida por tempo suficiente para o osso sarar.

Um fémur partido que cicatrizou é evidência de que alguém teve tempo para ficar com aquele que caiu, tratou da ferida, levou a pessoa em segurança e cuidou dela até que se recuperasse. “Ajudar alguém durante a dificuldade é onde a civilização começa” disse Mead.”

Sabemos que a fonte de amor e de bondade que temos dentro de nós é, por princípio, inesgotável, e que à medida que nos doamos à vida nos esvaziamos dos conceitos e preconceitos e tiramos as máscaras para que a fonte do bem jorre sem cessar. Nas palavras de Sri Ram, “não somos uma poça de estagnação, mas uma Fonte Inesgotável de amor, uma fresca nascente de águas cristalinas que revigora a todos os que estão em volta”.

Que possamos nos doar em constante e franco amor a todos os seres, e que a dor do outro nos cure da indiferença e do individualismo, bem como acenda em nós a chama da compaixão e da generosidade.

“O maior mal é a falta de amor e caridade, a terrível indiferença com o nosso vizinho, que vive ao lado, na rua, assaltado pela exploração, corrupção, pobreza e enfermidade”
(Madre Teresa de Calcutá)

Aprofunde a reflexão sobre a fraternidade acessando o artigo: “Você tem fome de quê?”

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Sabiah – Conselheiro Voluntário