Aprendemos a buscar o intenso, o forte, o potente e o concentrado, como se neles pudéssemos resgatar o poder que há tanto nos foi tirado. Mas é no calmo, constante, leve, sutil e delicado que alinhamos com a frequência da nossa essência, que pura flui e não deixa rastros.
Apreciando delicadezas percebemos as nossas asperezas, para então reformar os nossos gostos e aferir o nosso olhar junto ao que nos nutre desde outro lugar, sem nos contaminar.
A intensidade que vemos é guia que mostra o quanto devemos nos purificar. Enquanto estimulam a fazer, consumir e criar, eu digo pare! Simplifique os excessos e verá sua vida mudar. É no respiro tranquilo, no olhar claro e no coração pacificado que enxergamos o que a densidade da quantidade não nos deixa acessar.
A vida é delicada sutileza … que nos nutre e prepara para que vejamos, em breve, outras formas e belezas, e novas formas de sentir e atuar em essência.
“Cada momento de acolhimento da realidade, no alcance do profundo do nosso ser, produz aumento da visão, transforma a percepção.” (Antonio Grimm)
Por: Shely Pazzini
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