“Mesmo a ignorância é preferível à erudição da cabeça, sem a sabedoria da Alma para iluminar e guiar”
(Helena Blavatsky)

Sem a Sabedoria da Alma, parece que ficamos órfãos de ideias elevadas, das intuições que nos conectam com os nossos níveis elevados de consciência. Sem a guiança interior, tudo o que fizermos poderá alcançar desempenhos e sucessos momentâneos, mas que não sustentam uma vida plena de felicidade e alegria.

É preciso ser fiel à nossa Alma, àquilo que emerge das profundezas. Mas o atributo da  fidelidade só pode se tornar uma prática quando a quietude for uma aspiração ardente, mesmo em meio ao tumulto do dia a dia. Os afazeres, o trabalho, as atividades do cotidiano não são empecilhos para o silêncio, porque a ele chegamos quando começamos a exercitar nossa capacidade de auto-observação e a lembrança permanente de que somos um Eu Superior.

A erudição da cabeça, todo o conhecimento adquirido que nos torna pessoas cultas e eruditas ajudam sobremaneira em várias áreas do viver humano, contudo não garantem a aplicação do conhecimento supremo, àquilo que viemos manifestar como a Vontade do Criador. Sem a sabedoria da alma para iluminar e guiar é como navegar sem direção, sem a bússola do Coração que nos instrui sobre o melhor a fazer para o bem geral e para a evolução da humanidade.

“Não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar. É ele quem me carrega como nem fosse levar. […] O leme da minha vida, Deus é quem faz governar […]”
(Paulinho da Viola)

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