Todos nós, sem exceção, passamos por duras provas e pela dor, seja ela física ou moral. Algumas são paralisantes e não encontramos saída nem tampouco explicação lógica que justifique tamanho sofrimento. Em geral, nos rebelamos, porque aceitar o que parece inaceitável requer serenidade, equilíbrio e uma atitude filosófica que permita entrar em cena a sabedoria da nossa alma. Até que isso se dê, queremos nos livrar daquele incômodo o mais rapidamente possível, contudo, não levamos em conta as mensagens ocultas que as dificuldades trazem.

O fato é que todas as vezes que somos golpeados pela vida, é fundamental que a nossa consciência se mova, de forma a compreender o que precisa ser equilibrado, redimido e curado dentro de nós. A vida é filosófica e se as coisas acontecem e internamente nada ocorre, perdemos uma oportunidade cíclica de cura e aperfeiçoamento. A cura não é a remoção dos incômodos, mas a realização do propósito e da vontade do nosso mundo interior.

Deveríamos analisar os fatos e situações sob diferentes abordagens: do ponto de vista comum, o acontecimento poderá ser bom ou mau, mas sob o ponto de vista filosófico, a maneira como pensamos a respeito do mesmo fato será determinante para a nossa evolução.

Aceitar incondicionalmente só é possível se conseguirmos ver o profundo bem oculto por detrás das provas. Temos que aprender a trabalhar com elas e não contra elas, tornando-as  nossas amigas e aliadas. Só assim poderemos nos transformar através dos acontecimentos dolorosos e encontrar a paz que excede todo e qualquer entendimento mental. Se isso não se dá dessa forma, a vida continuará nos golpeando no mesmo ponto, até que aprendamos a olhar com os olhos do coração.

Peçamos Luz para ver tudo de forma impessoal, entrando em harmonia com aquilo que a vida está tentando nos ensinar, deixando de lado o ponto de vista do ego humano, o qual está escravizado pelo conceito de tempo, pelos condicionamentos mentais e pelas emoções. Na verdade, sofrer e ser infeliz não tem o mesmo significado, porque o parto de um novo ser, embora sofrido, vai trazer à luz uma nova consciência, um ser renovado. Assim, devemos encarar as situações dolorosas como um trabalho criativo e não como uma punição.

“… Não te queixes; aquelas coisas que parecem ser obstáculos e sofrimentos muitas vezes são, em realidade, os misteriosos esforços da natureza para te ajudar em tua obra”
(Helena Blavatsky)

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Sabiah – Conselheiro Voluntário