Refletindo sobre o papel das árvores-mães, podemos extrair ensinamentos valiosos sobre o processo de comunicação no subsolo, cujas raízes constroem uma verdadeira teia de ajuda e de serviço invisível aos nossos olhos. Essas árvores fazem um trabalho de doação contínua dos seus nutrientes para aquelas espécies próximas e que estão enfermas por algum motivo; já os fungos têm como função interligar as raízes, formando uma rede inteligente e solidária de cooperação.
As árvores e suas raízes nos ensinam todo o tempo sobre o cuidar do outro. Além da compaixão pela dor alheia, elas sabem que uma árvore enferma acaba afetando a todos, talvez porque já tenham desenvolvido a consciência da Unidade. Solidarizam-se com a árvore vizinha e enviam seus nutrientes em socorro àquelas ameaçadas ou que precisam de força vital para seu crescimento e sobrevivência.
Como seres humanos, deveríamos aprender essas lições. As árvores-mães escancaram à nossa frente o aprendizado sobre o amor incondicional, como o colo da mãe que abriga a todos aqueles que se aproximam com alguma necessidade de afeto ou carência de qualquer tipo. Elas estendem a mão, simplesmente pela alegria de servir e de emanar o bem.
“Faze o bem pelo amor ao bem, e não na esperança de uma recompensa. Sê bom pela alegria de ser bom, e não pela gratidão dos outros”
Mirra Alfassa (A Mãe)
Deveríamos também aprender a “sermos raízes”, buscando no profundo da nossa consciência a seiva de vida, a Luz que nos cura e redime. Esse movimento em direção ao interior traz a possibilidade de expressar o melhor de nós mesmos, de sermos como as árvores frondosas que dão sombra e trazem o sustento.
Creio que podemos dar um passo no processo de transformação, pedindo Graça para que as nossas melhores sementes, ainda encapsuladas pela forma humana, rompam a casca e cresçam. E é sempre bom lembrar que não é somente comida que cai da árvore, mas também os doces frutos do nosso Coração Espiritual, ligados à compaixão, ao amor e à solidariedade para com o próximo.
“A ajuda à necessidade do próximo é uma febre que vai lentamente consumindo a alma inflamada de caridade divina”
(Padre Pio de Pietrelcina)
Assista a uma breve reportagem do programa Globo Rural, de 10/jan/2021, sobre as Árvores-mães.
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Sabiah – Conselheiro Voluntário
Quantos caminhos ainda temos a percorrer pra nos tornarmos um pouquinho melhores?
Fundo musical belíssimo!
Muito grata
Gratidão amiga. Seguimos juntos.
É verdade, como temos a aprender com as arvores … Esse tema é mesmo muito profundo e ficamos muito agradecidos por você Humberto tê-lo colocado … Que saibamos aprender com as árvores …
Um abraço Humberto,
Adorman …
Seguimos juntos amigo. Gratidão pela força de sempre.