Fur-Elise-Ludwig-Van-Beethoven

A renovação não se restringe aos aspectos materiais e formais da vida, àquilo que podemos observar à luz dos nossos conceitos; a renovação verdadeira acontece quando começamos a perceber o mundo sob o ponto de vista da nossa alma, do nosso Ser Interior.

Em geral, nós não vemos as coisas como elas são, mas como nós a percebemos, uma visão carregada com o peso dos nossos julgamentos, muitos deles condicionados pelo passado. Precisamos nos renovar, limpando a poeira que embaça nossa visão e impede de termos uma sábia leitura sobre os fatos e situações da vida.

A renovação é contínua, porque a escalada para a perfeição é infinita. Alguma coisa deve sempre morrer em nós para que o novo possa emergir; contudo, algo realmente novo e genuíno só pode vir dos nossos níveis mais elevados de consciência. O abismo existente entre o nosso potencial divino e o que expressamos no cotidiano da vida deve pautar nossa busca pelo aperfeiçoamento como seres humanos.

Vamos elucidar com uma breve narrativa:

“Quatro indivíduos queriam ver uma árvore simbólica, muito famosa. Alguém, que a conhecia bem, se ofereceu para conduzi-los até ela, um de cada vez. Levou o primeiro durante o inverno, quando a árvore só tinha tronco e galhos, já que as folhas haviam todas caído. Passado algum tempo, levou o segundo e, como era primavera, as folhas estavam começando a despontar. Depois, no período de verão, levou o terceiro, e este viu a árvore florida. Finalmente, no outono levou o quarto, que a viu carregada de frutos.

Após essas visitas, o guia reuniu os quatro e pediu-lhes que descrevessem a árvore. O primeiro disse ter-se admirado de que fosse tão famosa, pois não vira nada, a não ser galhos nus. O segundo disse que aquela era uma árvore normal, com algumas folhas, mas sem qualidades notáveis. O terceiro disse ser ela uma belíssima planta, com flores cheias de vida, e o quarto disse que a árvore merecia realmente a fama que tinha: seus frutos eram copiosos e de grande valor.”

“Há quem se refira a essa história para ilustrar como a mente comum vê de forma parcial. A cada momento as coisas mudam e, ainda assim, a mente continua definindo-as segundo o que é capaz de aprender com seus parcos recursos. A alma, por sua vez, sabe que nada é fixo e, quando fala conosco, demonstra a universalidade de suas perspectivas. Quando nos dá sinal sobre algo, o faz como uma síntese. No caso da árvore, a alma veria, de um só lance, os diversos estados da planta completos e depurados do supérfluo.”

A narrativa acima foi extraída do livro “Mensagens para sua transformação”, de José Trigueirinho.

A liberdade é uma condição da alma. Voltando-nos para o reino do nosso Eu interior, encontramos o reino do poder divino no mundo exterior. Quando procuramos a paz interior, encontramos harmonia fora. Nós alcançamos a profundidade da alma e ela assume a nossa existência, fornecendo atividade e renovação da vida, paz e serenidade jamais sonhadas. Nós então alcançamos a liberdade da alma, a liberdade pela Graça” (Joel Goldsmith)

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Sabiah – Conselheiro Voluntário