“Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas e dos povoados. Vê à sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira: o rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência; você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece. Porque apenas, então, o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano”
(Osho)