O encontro de almas afins não se traduz nas afinidades regedoras das escolhas – ele ocorre com suavidade quase imperceptível: parte e etapa importantes para o desenvolvimento da totalidade.
A síntese se faz na comunicação, que se sutiliza visivelmente a cada interação, pois informados anteriormente, ambos estão. Abertos ao fluxo dinâmico que requer ininterrupta atualização, tudo flui serenamente, sem esforços nem movimentos vãos.
A reverência é um estado permanente, que abrange respeito e admiração, e também reconhecimento e disposição à colaboração. É troca generativa (*), muitas vezes invisível aos olhos materiais, mas que nutre o que de fato importa – o Propósito Único que Somos em União.
Um uníssono em uma única direção, possibilitando o campo de consciência do qual pertencemos expandir e tornar possível sua expressão, através da entrega abnegada que apenas age onde o pulsar sincero do coração harmoniza em contentamento que não se esvai facilmente, pois eterno é o que mantém a coesão.
O contraponto que contrasta é aquele que faz ruído por não ter a sintonia exata. Em vias viciadas comumente trilhadas, por vezes abrimos interações que nada geram além de distorção e, afinal, como poderia ser diferente, quando cada qual está em uma diferente frequência de ação?
Lastimável é que poucos de nós temos este referencial que evita que nos desperdicemos, uns aos outros, em vão. Fazemos barulho suficiente para estragar qualquer programação, de tão ruidosa que se torna a interação, mas nem percebemos, pois se tornou comum não saber discernir entre o que contamina e o que nutre as vias que nos transportam para outro ponto da evolução.
Mas benevolente é a Vida, que permite que presentes valorosos surjam quando dispostos estamos à colaboração – faz com que tenhamos essa referência para desenvolver uma afinada percepção que dinamiza processos e age a favor da vida em sua completa perfeição.
Que o oposto ao comum – aquilo que é real – se faça em nós e por nós tornando vias desconhecidas à maioria em trajetos conscientemente percorridos, em interações assertivas em prol da manutenção da Vida!
(*) Troca Generativa: que produz algo novo, que gera valor e resutados positivos para a humanidade.
Por: Shely Pazzini
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Estas mensagens acrescentam-me sempre algo mais na sensibilidade e na consciência. Gratidão.
Graças a Deus🙏
Que bom que elas colaboram de alguma maneira Fátima. Seguimos.
Que texto maravilhoso e instigante. Amei este trecho:
” Fazemos barulho suficiente para estragar qualquer programação, de tão ruidosa que se torna a interação, mas nem percebemos, pois se tornou comum não saber discernir entre o que contamina e o que nutre as vias que nos transportam para outro ponto da evolução.”
Quanta energia desperdiçamos falando demais, falando o que é totalmente desnecessário.
É isso. Ramana Maharshi dise que “quando o coração fala ao coração há muito pouco a ser dito”. Seguimos em união.
Perfeito – dar espaço para a manifestação do coração silencia qualquer barulho vão. Seguimos.
É verdade Edna. Nos acostumamos com o barulho e não nos damos conta da energia despendida para mantê-lo. O silêncio é bálsamo que clareia e pacifica.
Gratidão pela sintonia.